O cinema brasileiro teve em janeiro o maior público do período nos últimos seis anos. O resultado foi divulgado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) na sexta-feira (9).
Segundo a Ancine, em janeiro de 2024, o cinema nacional atingiu um público de 3 milhões de espectadores – ocupando 31,3% das sessões programadas. No mesmo período de 2023 o número foi de 114 mil pessoas.
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Mais público, mais receita
A receita gerada pelos filmes brasileiros somente no primeiro mês de 2024 ultrapassou a marca dos R$ 59 milhões. Ou seja, apenas em janeiro, o cinema nacional arrecadou 80% da receita e do público total dos filmes brasileiros durante todo o ano de 2023.
Política pública
O sucesso do cinema nacional neste período é atribuído a uma variedade de fatores, incluindo a diversidade de produções, o investimento em marketing e distribuição, bem como a qualidade das obras cinematográficas.
Além disso, a retomada das políticas públicas para cultura impulsionam o setor, segundo Alex Braga, diretor-presidente da Ancine.
“Os números de janeiro de 2024 chegam após um ano, sob o comando da ministra, Margareth Menezes, com recordes de investimentos na cadeia produtiva do audiovisual, de mais de R$ 2 bilhões entre recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e das Leis de Incentivo. Estes elementos nos dão motivos para acreditar que os resultados registrados em janeiro são o início da consolidação da indústria audiovisual brasileira”, comentou o diretor.
Filmes
Ao todo, foram 33 títulos exibidos e os filmes nacionais se estabeleceram em cerca de 1.787 salas. Os três mais vistos, conforme painel da Ancine foram: “Minha irmã e eu”, “Nosso Lar 2 — Os mensageiros” e “Mamonas Assassinas — o filme”.
Competir no mercado global
O impacto econômico e cultural desse desempenho recorde é significativo, destacando a importância da produção nacional como uma fonte de entretenimento e reflexão para o público brasileiro. Além disso, evidencia a capacidade da indústria cinematográfica do país em competir e prosperar no mercado global.
*com informações da Ancine e Ministério da Cultura (MinC)
Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução
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