Blogs e ColunasDestaqueHoje no Passado

Hoje no Passado: O voo Avianca 52 e suas consequências

Uma análise detalhada do desastre que mudou a aviação

Em 25 de janeiro de 1990, um evento trágico marcou a história da aviação: o voo Avianca 52, uma rota internacional entre o Aeroporto Internacional de Nova Iorque/John Kennedy e o Aeroporto Internacional de Bogotá/El Dorado, terminou em um desastre. A aeronave, operada pela Avianca, caiu durante sua aproximação final em Cove Neck, Long Island, Nova Iorque, um acidente atribuído à falta de combustível.

A Aeronave Envolvida

O voo Avianca 52 era operado por um Boeing 707-321B, com prefixo HK-2016. Este modelo, equipado com quatro motores Pratt & Whitney JT3D-3B, havia realizado seu primeiro voo em 1967. Até o momento do acidente, a aeronave acumulava mais de 61.100 horas de voo. Infelizmente, o acidente causou danos irreparáveis à estrutura do avião, que nunca mais voou.

Detalhes do Acidente

A tragédia se desenrolou quando o avião se aproximava de Nova Iorque. Condições atmosféricas desfavoráveis obrigaram a tripulação a realizar três holding patterns, uma manobra de espera circular, totalizando mais de uma hora de atraso. Após receber autorização para pousar, a aeronave enfrentou mau tempo e windshear, o que levou a uma arremetida. Em uma tentativa subsequente de pouso, os motores 03 e 04 falharam por falta de combustível, resultando na colisão da aeronave com um morro em uma área residencial às 21:34, causando a morte de 73 das 158 pessoas a bordo.

Conclusões da Investigação

As investigações conduzidas pelo National Transportation Safety Board (NTSB) revelaram múltiplos fatores por trás do acidente. Uma falha de comunicação crucial ocorreu entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo; os pilotos não declararam uma emergência de combustível, limitando-se a solicitar prioridade. Além disso, as condições meteorológicas adversas não apenas atrasaram o pouso, mas também aumentaram o consumo de combustível da aeronave. Outro aspecto relevante foi o cansaço e o estresse dos pilotos, que se esforçavam para pousar o mais rápido possível, impactando suas decisões.

Este trágico acidente serve como um lembrete sombrio da importância da comunicação clara na aviação e das consequências devastadoras quando ela falha. A lição aprendida com o voo Avianca 52 ressoa até hoje na indústria aérea, reforçando a necessidade de protocolos rigorosos e uma comunicação eficiente para a segurança dos voos.

Mostrar mais

Artigos relacionados

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios