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Luciano Hang condenado por assédio eleitoral

Dono da rede Havan coagiu funcionários a votar em Bolsonaro nas eleições de 2018

O empresário Luciano Hang e as lojas Havan (,de sua propriedade) foram condenados na manhã desta quarta-feira (31), a pagarem mais de R$ 85 milhões por coagirem empregados a votarem em Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2018.

A sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis

De acordo com a coluna do jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL, a sentença é resultado de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Ainda cabe recurso aos réus.

Segundo o MPT, Hang teria promovido “atos cívicos” em suas lojas, onde os funcionários eram obrigados a participar.

Outro agravante acontecia na ameaça de demissão a simpatizantes de Fernando Haddad (PT), atual ministro do governo Lula e, na época, adversário de Bolsonaro no pleito.

Hang também ameaçava fechar suas lojas caso o candidato petista vencesse as eleições. O empresário também promovia enquetes onde funcionários deveriam declarar seu voto, o que intimidava os eleitores de Haddad, já que o patrão já havia demonstrado preferência pelo atual ex-presidente.

Decisão “absurda”

Hang já se manifestou na imprensa. “É um total absurdo. Inclusive, na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, disse.

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